Estas semanas que passaram, o tema Habitação foi exaustivamente dissecado na comunicação social, como que antecipando as medidas que o Primeiro-Ministro António Costa resolveu propor ao país.

Não me vou pronunciar sobre estas medidas, porque serão objeto de discussão pública e de alteração na Assembleia da República. Seria extemporâneo. Adianto, no entanto, que acendi uma vela a Santa Efigênia, protetora das casas, para que ilumine a sapiência do Senhor Primeiro-Ministro e da Senhora Ministra da Habitação e lhes faça regressar o bom senso, em vez de embarcarem no populismo inconsequente e devastador.

Estas medidas só foram tomadas por causa de “sound bytes” veiculados na comunicação social, vindos de quem nunca será opção para resolver problemas, só causando ruído.

Vou preferir mostrar três ferramentas do INE, Instituto Nacional de Estatística, que podem ajudar a compreender o problema da Habitação.

João Fonseca | Perito Avaliador de Imóveis

https://censos.ine.pt/

Resultados definitivos dos Censos 2021

https://geoc2021.ine.pt/

Esta funcionalidade permite ao utilizador criar um mapa completo que representa um indicador estatístico através de áreas representadas com cores, sombras ou padrões, de acordo com uma escala que representa a proporcionalidade da variável estatística em causa.

Os indicadores estatísticos censitários disponíveis são: Nº de edifícios clássicos/ Nº de alojamentos total/ Nº de agregados domésticos privados/ Nº total de indivíduos/ Nº de indivíduos do sexo masculino/ Nº de indivíduos do sexo feminino/ Nº de indivíduos com idade entre os 0 e os 14 anos/ Nº de indivíduos com idade entre os 15 e os 24 anos/ Nº de indivíduos com idade entre os 25 e os 64 anos/ Nº de indivíduos com 65 ou mais anos de idade.

https://geoescolas.ine.pt/

A aplicação “GeoEscolas” foi criada com o propósito de permitir aos utilizadores do ALEA obter, de modo imediato, informação estatística relativa à área envolvente de uma determinada Escola do ensino básico e/ou secundário.

Essa informação estatística é toda resultante dos mais recentes Censos da População e da Habitação, realizados em 2011 e cujos resultados definitivos foram publicados em 2012.

Para a semana prometemos um site sobre estatística muito interessante, uma ajuda para o perito avaliador de imóveis.

Este artigo foi elaborado por João Fonseca, perito avaliador de imóveis e perito avaliador de máquinas e equipamentos, registado na CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) com o registo PAI/2010/0019, membro 7313161 do RICS (Royal Institution of Chartered Seurveyors), RICS Registered Valuer, membro da TEGoVA e European Registered Valuer REV-PT/ASAVAL/2023/8, Vogal do Conselho Fiscal, Disciplinar e Deontológico da ANAI (Associação Nacional de Avaliadores Imobiliários), Perito da Bolsa de Avaliadores da Câmara Municipal de Lisboa, Associate Thinker no blogue out-of-the-boxthinking.blogspot.pt. É coautor do livro “Reabilitação urbana sustentável”, ISBN 978-989-8414-10-6. Possui uma Pós-Graduação em “Gestão e Avaliação no Imobiliário” pela Católica Porto Business School e tem o curso de formação em “Avaliação Imobiliária” pela Escola Superior de Atividades Imobiliárias. Tem escritórios na Rua Pinto Bessa, 522, RC, Centro, Esquerdo, 4300-428 Porto e na Rua Visconde de Santarém, 75 C, 1000-286 Lisboa. É formador em avaliação imobiliária na empresa Domínio Binário. A Lei n.º 153/2015 de 14 de setembro regula o acesso e o exercício da atividade e a profissão dos peritos avaliadores de imóveis que prestem serviços a entidades do sistema financeiro nacional.

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